sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Pais bons, pais insubstituíveis, pais eternos...



Pais. Bons pais... Pais eternos... Insubstituíveis.

Efésios 6.1-3 “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.”

O que é um pai? Um ser a que atribuímos a referência, com quem estabelecemos os  mais importantes vínculos da nossa vida. Vínculos de pertencimentos, vínculos eternos, a partir dos quais construímos a nossa personalidade. Um pai transmite e contribui para que seu filho desenvolva a auto estima, a emoção saudável, a grandeza inestimável de ser.
Bons pais dão presentes, atendem os desejos dos filhos, cobrem os filhos de coisas que o dinheiro pode comprar e que ficam apenas um pouco de tempo na memória. Pais fascinantes, inesquecíveis dão seu próprio ser, sua história e experiência, seu tempo, compartilham suas jornadas nos mares existenciais, marcam com os afetos de modo eterno a memória dos filhos. Bons pais nutrem o corpo, alimentam a estética os valores do ter, do possuir, do lucrar mais a qualquer custo, pais inesquecíveis nutrem a personalidade, constroem nos filhos valores eternos, éticos e levam seus filhos a serem harmoniosos consigo mesmos, com Deus e com o próximo.  Bons pais corrigem erros, pais maravilhosos ensinam seus filhos a pensar, a refletir a aprender. Bons pais preparam os filhos para os aplausos, para o sucesso, para a glória dos elogios efêmeros, passageiros. Pais corajosos e inesquecíveis preparam os filhos para os fracassos, para os tropeços, ensinando-os a lidar e a se erguerem diante de qualquer queda ou tropeço. Bons pais até conversam.  Porém, pais brilhantes dialogam com seus filhos como amigos, estão prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para se irarem. Bons pais dão informações, ferramentas que facilitam o acesso ao conhecimento. Mas, pais extraordinários contam histórias, contam suas próprias histórias, transmitem suas experiências com afeto, com emoção que a mídia não possui. Bons pais dão oportunidades, fazem promessas e muitas vezes não as cumpre. Porém, pais brilhantes nunca desistem. Perseveram em motivar seus filhos a seguirem sempre em frente, a nutrirem seus sonhos com princípios eternos da Palavra de Deus. Pais encantadores têm sempre diante se si mesmos a criança que um dia foram e que ficavam boquiabertas quando brilhavam seus olhos ao verem e ouvirem dos seus pais o legado de vivências que lhe eram entregues. Bons pais muitas vezes silenciam suas dores, amarguras, desilusões, enquanto pais maravilhosos revelam com humildade, seus equívocos, mostram como aprenderam com seus próprios fracassos, descortinam aos seus filhos que por trás do gigante que são, há um eterno aprendiz, que por trás do vencedor há fragilidade, há inseguranças, há dúvidas, há arrependimentos, há um homem. Por isso, Jesus Cristo, o Verbo Eterno, o Deus eterno, se tornou homem, foi obediente e, na sua família terrena, demonstrou que a grandeza de ser o que Ele é, estava relacionada à humildade de aprender e receber do seu pai, o carpinteiro, a arte de talhar a vida, a madeira da existência na obediência e submissão até tornar-se pronto para ensinar ao mundo como aprendera a ser e a honrar o Pai. João 17. l “Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti,”
Parabéns, pais... pais inesquecíveis!
Rev. Tércio Alves de Lyra